terça-feira, 7 de junho de 2016

DESENVOLVIMENTO DA MAXILA

O crescimento da maxila, após o nascimento, ocorre paralelamente ao desenvolvimento dos seios maxilares, desenvolve-se por meio de um centro de ossificação no processo maxilar do primeiro arco branquial. Como na mandíbula, o centro da ossificação aparece um ângulo da divisão de um nervo, no qual o nervo dentário superior anterior origina o nervo orbital inferior. Dessa região a formação de osso continua posteriormente em direção a incisiva.



DESENVOLVIMENTO DA MANDÍBULA

Com exceção do côndilo e da sínfise, a mandíbula desenvolve-se por ossificação intra membranosa, a partir da sexta semana os processos mandibulares contem a cartilagem Mackel, como uma barra continua desde a orelha media até a linha medial. Entretanto, as duas barras de cartilagem não se encontram anteriormente na linha medial, sendo separadas pelo ectomesenquima.



DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA E DAS MUCOSAS

Tem origem na parte ventral da originam na região dos quatro primeiros arcos branquiais. Na quarta semana de gestação, duas saliências do ectomensequima aparecem no aspecto interno do primeiro arco branquial, formando assim as saliências linguais. 


Mucosa Oral:

A cavidade bucal é revestida por uma membrana mucosa que consiste de duas camadas, uma epitelial e outra de tecido conjuntivo, conhecida como lâmina própria. 
Histologicamente, a mucosa bucal pode ser classificada como (TEN CATE, 2000):


Mucosa Mastigatória:

Reveste a gengiva e palato duro. Está firmemente aderida, por intermédio da lâmina própria, ao osso subjacente e seu epitélio é altamente queratinizado;


Mucosa de Revestimento : Epitélio não queratinizado, sua lamina própria é estruturada de modo a permitir mobilidade e não está firmemente aderida às estruturas subjacentes;

Mucosa Especializada :  Reveste a superfície da língua, embora funcionalmente seja mucosa mastigatória, este tecido contém papilas e botões gustativos que exercem funções especiais. Essa mucosa tem a característica peculiar de ser perfurada pelos dentes, o que significa que uma junção deve ser estabelecida entre a gengiva e o dente.

Mucosa Bucal :  Mucosa que circunda intimamente o dente. Em termos funcionais consiste de duas partes, voltada para cavidade bucal, que é a mucosa mastigatória e a que está voltada para o dente, implicada na adesão da gengiva ao dente, formando também parte do periodonto.


SALIVA

A saliva é um fluido complexo que banha quase que continuamente as partes do dente expostas no interior da cavidade bucal. Consequentemente, representa o meio ambiente íntimo do dente. Sua produção é realizada por três pares de glândulas salivares maiores, a parótida, submandibular e sublingual e por várias glândulas salivares menores dispersas pela cavidade bucal. A saliva tem várias funções: mantém a boca úmida, facilita a fala, lubrifica o alimento, entre outras.

Processo Alveolar

Como mencionado anteriormente os dentes são unidos ao osso via ligamento
periodontal. Esse osso, em particular, é denominado osso alveolar e constitui o processo alveolar, o qual está firmemente aderido ao osso basal da maxila e mandíbula. O processo alveolar forma-se em relação íntima com o dente. Quando o mesmo é perdido, o processo alveolar reduz gradualmente.

ODONTOGÊNESE


Na 6° semana e gestação o tecido epitelial que recobre a mandíbula e a maxila está pronta para começar a fase de odontogênse. A medida que as células epiteliais da camada basal se multiplicam elas sofrem uma envaginação em direção do ectomesenquima.
Como o processo ocorre internamente na mandíbula. Inicialmente a cartilagem  da suporte para o desenvolvimento de duas glândulas: a lâmina dentária e a lâmina vestibular.


Fase de  Botão:

 Correspondem a proliferação da lâmina dentária e o inicio da formação dos dentes decíduos. Nessa fase o ectomesenquima subjacente apresenta uma discreta condensação celular.


Fase de Capuz :


 Caracterizada pela intensa proliferação das células epiteliais. Nessa fase há formação do órgão esmalte, formação da papila dentária representada pelas células ectomesenquimais, e a formação do folheto dentário que e a região mais prolifera do botão. Essas estruturas juntas denominamos de germe dentário.
 Por volta da 14° semana de desenvolvimento embrionário, temos a fase campânula. Nessa fase observa-se o aumento exagerado das bordas do capuz, apresentando aspecto de sino.
 O órgão dental e constituído por duas partes, o retículo estrelado que separa o interno e externo dental. Uma camada e chamado de estrato intermediário e por osso cervical impedindo que o epitélio interne e externo se encontrem.
 Quando o folículo dental e a lâmina dentária se separa do epitélio oral termina-se a fase de campânula e inicia o processo chamado de COROA ou CAMPÂNULA AVANÇADA nessa fase as células do epitélio interno se alongam formando os ameloblastos e as células da papila interna respondem se formando-se em odontoblastos que por sua vez movem-se em direção ao centro da papila formando as primeiras camadas de dentina ao mesmo tempo que essa diferenciação os ameloblastos se movem em direção oposta deixando para trás uma camada dura de esmalte.
  O crescimento da alça cervical chamamos de bainha epitelial de repter, continuando o processos os odontoblastos produzem a matriz dentária formando assim a raiz radicular. O processo de odontogênese e formação da raiz radicular junto com o fechamento do ápice tendo assim por fim a erupção dentária . Analisando com a formação da raiz radicular junto com o fechamento do ápice tendo assim por fim a erupção dentária.










domingo, 5 de junho de 2016

ANATOMIA DOS CANINOS

Vídeo aula:

https://www.youtube.com/watch?v=1pn16uPtXtE


Caninos Inferiores

Assemelham-se a um pentágono, apresentando as mesmas faces, bordas e ângulos descritos para o canino superior. Suas características gerais são muito semelhantes a do canino superior, só que menores em todas as dimensões.

Face Vestibular

A face vestibular é mais convexa, mas não tem crista cervico-incisal tão marcada por ser um dente mais estreito que o canino superior. Borda mesial e mais alta que a distal, mais retilínea, e continua alinhada com a superfície mesial da raiz. Convergência das bordas para cervical e menor em relação ao canino superior por dente ser mais estreito; A bora oclusal e formada por duas vertentes, porém apresenta maior simetria, pois a vertente mesial e muito mais horizontal do que a distal. A união de cada vertente com as faces proximais formado os ângulos mesio-oclusal.

Face Lingual

De forma retangular, apresenta os mesmos elementos anatômicos descritos para canino superior, porém menos acentuados: o cíngulo e pouco definido, a fossa central e uma leve depressão e as cristas marginais são pouco marcadas.

Face de contato

Possuem formato triangular, sendo a base voltada para a cervical e o ápice para a oclusal. O comprimento da base do triangulo e maior do que aquele apresentado no canino superior. As faces são convergentes para a cervical, e a face mesial menos inclinada e menos convexas que a face distal.


 Raiz



Unirradiculada,  1 ou 2 mm mais curta que a do canino superior. Achatada no sentido mesio-distal. Superfícies mesial e distal são sulcadas longitudinalmente,  particularmente a distal.Raiz inclina-se frequentemente para a distal ou pelo menos seu terço apical.




Caninos superiores

Face Vestibular

Face convexa em todos os sentidos e apresenta forma de um losango, possuindo quatro ângulos:
Dois obtusos – que correspondem aos ângulos próximo-oclusais Dois agudos – está ao lado cervical e a borda oclusal. Borda oclusal e formada por duas vertentes, que definem a ponta da cúspide. A vertente da corda ocusal e mais curta e horizontal o que a vertente distal. Os lados proximais da face vestibular são convergentes para cervical, sendo o lado mesial mais retilíneo e menos inclinado do que o distal.
Os terços médio e oclusal apresentam dois sulcos longitudinais que delimitam os três lóbulos vestibulares de desenvolvimento. Ao contrário dos incisivos que apresentam os sulcos paralelos e retilíneos, os sulcos da face vestibular do canino são mais aparentes, sendo divergentes no sentido cervical e arqueados, com sua concavidades voltadas uma para outra.

Face Lingual

  - Possui a mesma silhueta da face vestibular porém mais estreita,principalmente no terço cervical, devido a convergência pronunciada das faces de contato para a lingual e cervical.  
- Cristas marginais e cingulo bem desenvolvidos.. 
 -  Uni-se frequenteme- nte a cúspide por uma crista cervico- incisal,semelhante a face vestibular..
   -  Quando presente a crista lingual divide a crista lingual, que já e rasa, em uma mesial e outra distal, a face fica mais lisa sem a presença de crista ou fossas.

Face de contato
São triangulares sendo a base voltada para cervical e o ápice para oclusal, lisas e convexas e todos os sentidos. Face mesial e mais ampla. Caninos são mais espessos vestíbulo-lingual em comparação com os incisivos. A linha cervical tem uma curva mais aberta e a borda vestibular mais convexa. Borda incisal mostra um plano inclinado para direção lingual quando a borda incisal e desgastada.

REFERÊNCIAS :

Anatomia Aplicada á Odontologia - L. Teixeira, P. Reher , V. Reher.
Embriologia e Histologia Oral - E. Katchburian, v. Arana.